Embora a mulher tenha de fato conquistado sua liberdade sexual nas últimas décadas, os caminhos para o prazer e o orgasmo feminino continuam ainda um mistério ou um pouco confusos para muitas pessoas. Entre os fatores decisivos para alcançá-lo, conhecer o próprio corpo é um ponto importante que influencia muito para chegar ao orgasmo. Outras questões envolvem o estado mental, como estresse, nervosismo, fatores hormonais, dentre outras.
Pensando nesta dificuldade, foi desenvolvido o modelo do clitóris em 3D, pela pesquisadora francesa Odile Fillod, a partir da constatação de que o órgão não era corretamente representado nos livros. Tal fato, ajudará tanto os estudantes de educação sexual, matéria obrigatória na França, quanto a população em geral de homens e mulheres, a entender e desmistificar o prazer feminino.
O orgasmo corresponde ao maior momento do prazer sexual, sendo a reação do corpo a uma intensa satisfação física durante a relação sexual, como a conclusão de um ciclo ou o ponto máximo do prazer. Apesar de ser natural, pode gerar dúvidas, pois, com o intenso fluxo de informação no qual passamos todos os dias, surgem mitos e teorias duvidosas sobre o assunto que circulam em todos os lugares.
Por isso, é importante sempre saber todos os fatos que circundam o orgasmo e, principalmente, as teorias falsas, que influenciam diretamente nas relações sexuais. Devemos levar em conta também a falta de informação, que dificulta a busca pelo prazer de milhares de mulheres. Desvende os mitos e descubra verdades sobre o orgasmo com essas sete curiosidades que separamos para você:
Verdade. A estimulação pode ser diferente, mas o orgasmo é o mesmo, não existem dois tipos dele. A sensação é uma só. Para chegar lá, muitas mulheres precisam de um estímulo maior do clitóris antes da penetração, isso é fato. Por esta razão, cada mulher precisa saber como funciona a sua sexualidade e qual o melhor orgasmo para si, se é o vaginal ou o clitoriano.
Muitas vezes, é difícil identificar qual o tipo de orgasmo predominante na mulher, pois, quando ele se dá através da penetração, identificamos automaticamente como orgasmo vaginal, certo? Errado. Ao mesmo tempo que ocorre a penetração, pode acontecer a estimulação do clitóris. Por isso que, muitas vezes, eles são confundidos.
As preliminares também são importantes para que a mulher chegue ao orgasmo e não devemos desconsiderar esse fator. Porém, a intensidade do orgasmo depende exclusivamente da excitação, da entrega total ao momento erótico e de suas emoções.
Verdade. Em casos raros, algumas pessoas não possuem terminações nervosas e, por isso, não conseguem ter orgasmos. Já as pessoas que estão fisiologicamente aptas a terem orgasmos mas não conseguem, os motivos em sua maioria são por problemas de saúde mental ou física. Quadros de depressão, traumas de infância ou até o uso de calmantes, antidepressivos e álcool podem afetar a libido da mulher, mas todos são tratáveis.
Mito. Uma mulher transar com outra não representa que elas terão orgasmos infinitos até que se cansem fisicamente. A mulher, assim como o homem, também tem um período chamado de resolução, ou seja, o período em que o corpo recomeça todo o processo de excitação, realização e, novamente, o clímax. A diferença entre o homem e a mulher é que ela continua, depois de um orgasmo, em um nível de excitação, e ele não.
Depende. A “ejaculação feminina” não é uma ejaculação propriamente dita. As mulheres liberam um fluido durante o ato sexual que serve apenas para criar uma lubrificação extra durante o sexo. Este fluido, em alguns casos, pode ser expelido do corpo feminino em grandes jatos, fato que os cientistas denominaram como “squirt”.
Verdade. Seja por meio da masturbação ou sexo oral, tanto os homens quanto as mulheres podem chegar ao clímax sem penetração. O estímulo do clitóris até pode ser um facilitador para chegar lá, já que as mulheres são mais sensíveis nesta região. Inclusive, muitas mulheres só conseguem chegar ao orgasmo ou facilitá-lo apenas com a estimulação do clitóris.
Mito. A intensidade da relação não está ligada ao orgasmo do parceiro, muito pelo contrário – existem casais que se relacionam melhor em um contato menos intenso. As sensações de orgasmo são variáveis de pessoa para pessoa, e as reações individuais ainda sofrem influência de fatores intrínsecos (emoções, sentimentos, orgasmos anteriores registrados na memória) e extrínsecos (ambiente, tempo e parceria sexual).
Acima de tudo, conheça seu corpo!
Descubra os pontos e regiões de prazer do seu corpo através de toques e carícias. Na hora do sexo pode ser um diferencial!
Masturbe-se e crie confiança para si mesmo. Aprenda a sentir as contrações de sua vagina e explore a região! No momento da relação, aproveite para prestar atenção às diferentes sensações prazerosas do sexo vaginal e descobrir o seu próprio orgasmo.
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