Você sabia que o processo de crescimento está intimamente ligado às relações afetivas e à sexualidade? E que a sexualidade não diz respeito apenas ao ato sexual? O interesse sexual e o início das práticas sexuais fazem parte de um processo natural do ser humano. Fatores externos, como amizades e a mídia podem influenciar o “timing” deste interesse. Por vezes, temos como consequência jovens iniciando suas vidas sexuais sem a devida preparação.
Um verdadeiro turbilhão de informações, desejos e novas experiências passam pela cabeça de adolescentes de ambos os sexos: atividade sexual, métodos contraceptivos, gravidez, aborto, doenças sexualmente transmissíveis…tudo isso em uma fase repleta de dúvidas e mudanças no corpo. Com certeza é uma fase complicada, que demanda orientação e apoio.
Agora, a pergunta que não quer calar: quem vai instruir os jovens quanto aos riscos de uma gravidez não planejada? E sobre a importância do planejamento familiar, dos métodos contraceptivos e sua correta utilização? Doenças e uso de preservativos? Quem deve assumir este papel?
A família, a escola, a comunidade, os médicos e todos os que trabalham com crianças e adolescentes têm papel fundamental nessa construção. São eles os responsáveis por orientar os jovens em sua busca pelo auto-conhecimento, com o objetivo de construir uma vida sexual sadia para estes jovens cidadãos.
A educação afetivo-sexual estrutura a formação de seres autônomos, afetivos, solidários e felizes. Visando orientar pais e filhos que vivem este momento, o Ministério da Saúde criou a Caderneta do Adolescente, também está disponível em versão impressa nos centros de saúde do Brasil. Outra alternativa são os profissionais especializados em educação sexual.
A sexualidade é importante para todo e qualquer indivíduo, seja na relação consigo mesmo, seja na relação com terceiros. Já o processo da sexualidade das crianças e adolescentes está intimamente ligado às transformações, conhecimentos e características individuais – ou seja, demanda atenção especial.
Quando cercado de apoio e informação, o jovem poderá viver essa fase da vida com mais tranquilidade e prazer. Temos que orientar nossos jovens para que vivam a sexualidade sim, mas de maneira responsável!
Mais informações: http://is.gd/QL17yv
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